20.1.09

Rio de Janeiro passa a ter Lei Estadual de Inovação Tecnológica

4. Rio de Janeiro passa a ter Lei Estadual de Inovação Tecnológica
Legislação permite parcerias entre Instituições Científicas e Tecnológicas e organizações de direito privado voltadas para pesquisa e desenvolvimento de inovações

Por unanimidade, a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou, em sessão realizada na quarta-feira, 17 de dezembro, o Projeto de Lei nº 1.913/2008. Votada em discussão única, a Lei Estadual de Inovação Tecnológica possibilita parcerias entre as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), que podem ser órgãos da administração direta ou indireta, e as organizações de direito privado voltadas para pesquisa e desenvolvimento de inovações. A lei aproxima a produção científica e tecnológica das necessidades do mercado e autoriza a Faperj a participar minoritariamente do capital de empresa privada que vise ao desenvolvimento de projetos para a obtenção de produto ou de inovação.

"A lei, já adotada em outros estados, é um grande avanço aos centros de tecnologia porque cria novos mecanismos e parâmetros para o incentivo à parceria das Universidades com a iniciativa privada. Agora é possível que a Universidade busque o financiamento privado e, ao mesmo tempo, mantenha o financiamento estatal, por meio da Faperj", disse o líder do governo do estado na Alerj e um dos relatores do projeto, deputado Paulo Melo (PMDB).

A nova legislação promove a integração entre a academia, as empresas e as agências de fomento à pesquisa, contribuindo para o processo de inovação empresarial, com a criação de incubadoras, parques tecnológicos e centros de pesquisa e desenvolvimento. O projeto encaminhado à Alerj, de autoria do Poder Executivo, foi assinado pelo governador Sérgio Cabral, que justificou no texto que "incumbe ao Estado propiciar meios para estimular a inovação tecnológica no ambiente produtivo, permitindo aos agentes econômicos atingirem o máximo de competitividade em suas atividades".

A lei também incentiva ambientes cooperativos de inovação e a participação do inventor independente no processo de inovação. A administração pública ganha mais opções para captar verbas com a Lei Estadual de Inovação Tecnológica. Órgãos estatais poderão contratar empresas e centros de pesquisa para desenvolver produtos, novos processos ou encampar projetos que envolvam risco tecnológico, com direito a salvaguardas nos casos de resultados diferentes dos inicialmente planejados.

Outra novidade é a regulamentação do Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Fatec), a ser gerido pela Faperj que poderá receber recursos públicos e privados para fomentar a inovação.

Para o deputado Paulo Melo, a Lei Estadual de Inovação Tecnológica atende às necessidades de investimento em um setor estratégico para o desenvolvimento nacional. "A lei possibilita a ampliação dos investimentos em C&T, fundamentais para que o Brasil se destaque ainda mais no cenário internacional, especialmente entre os países emergentes", avaliou.

O deputado Alessandro Molon (PT), que também foi relator do projeto, destacou a importância da aprovação da lei para o estado. "A lei permite o fomento da inovação tecnológica fluminense, o que significa investir em uma vocação natural do Rio de Janeiro: a produção de conhecimento. O setor de ciência e tecnologia é fundamental para o estado devido à grande quantidade de pesquisadores que temos aqui."

A Faperj trabalhou intensamente na elaboração do anteprojeto da Lei de Inovação do Estado do Rio de Janeiro e contou com as preciosas e decisivas participações de diversas instituições, como Sebrae, Firjan, Universidades e Academia Brasileira de Ciências. O anteprojeto da lei estadual de inovação tecnológica passou por discussões entre as organizações que integram o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio Jornalista Roberto Marinho – Alerj, em audiência pública realizada no mês de outubro.

Para o diretor de Tecnologia da Fundação, Rex Nazaré Alves, a Lei de Inovação do Estado do Rio de Janeiro contribuirá significativamente para as vocações do Rio de Janeiro. Segundo Nazaré: "os segmentos de prestação de serviços e da indústria poderão agregar valor aos produtos desenvolvidos no nosso Estado, com a integração do conhecimento gerado pela comunidade científica ao setor produtivo".

O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, figura-chave no encaminhamento do Projeto de Lei à Alerj, comemora o desfecho: "Acho que esta lei contribuirá significativamente para as vocações do Rio de Janeiro. O segmento de prestação de serviços e da indústria petrolífera tem forte impacto na economia fluminense. A indústria de manufatura, entretanto, perdeu espaço valioso no cenário econômico brasileiro para SP, Minas Gerais e outras unidades da Federação, apesar da boa recuperação nos últimos anos. São esses segmentos, dentre muitos outros, que a Lei de Inovação vai alavancar, permitindo que se agregue valor aos produtos desenvolvidos no nosso estado, com a integração do conhecimento gerado pela comunidade científica ao setor produtivo".

Cardoso também frisou que, na elaboração do texto proposto "se tomou todo o cuidado, com o objetivo de evitar interpretações, pelo Poder Judiciário ou pelo Tribunal de Contas do Estado, que engessem os processos de inovação, como por vezes tem ocorrido na União e em outros estados que já possuem as suas leis de inovação".
fonte: http://www.jornaldaciencia.org.br/

13.1.09

L'export : une stratégie au service de l'innovation

Les PME innovantes sont particulièrement ouvertes à l'international. C'est ce que démontre l'étude réalisée par Oseo, l'organisme de soutien à l'innovation et la croissance des PME.

La moitié de ces entreprises est tournée vers l'export et « un quart des PME innovantes de trois ans et plus exportent au moins 25 % de leurs ventes ». Quand aux jeunes entreprises de moins de trois ans, la tendance est davantage à l'exportation que leurs aînées. Si « trois sur dix réalisent plus de 10 % de leur chiffre d'affaires à l'étranger, la moitié des entreprises de moins de trois ans exportent plus de 35 % de leur chiffre d'affaires », note le rapport. Une stratégie tournée vers l'international qui peut s'expliquer par une corrélation entre la création de l'entreprise et une innovation pointue. Ainsi, l'étude précise que « les jeunes entreprises dont la création est fondée sur une innovation, sont soit sur des marchés d'emblée internationaux, soit le niveau technologique des projets d'innovation est élevé (au moins du niveau de l'état de l'art européen), permettant ainsi à ces entreprises de pénétrer des pays étrangers où la concurrence par les caractéristiques techniques est forte ».

En effet, « lorsqu'une PME investit dans un produit innovant, elle ne se situe pas sur un marché de masse, mais au contraire très souvent sur une niche, relève Annie Geay, directrice de l'innovation chez Oseo. Or, ce type de marché ne se satisfait pas d'un périmètre national. Avec un degré d'exigence d'élite, le marché sera nécessairement clairsemé sur un périmètre assez large ». D'où la pertinence de l'exportation. Mais cette stratégie à un coût. La PME peut se montrer frileuse face à l'export, au vu de l'investissement nécessaire à sa mise place. Exporter demande de connaître le pays d'accueil, de trouver les bons partenariats et les réseaux de distribution. L'export serait-il une solution face à la crise ? « Pour exporter il faut avoir un produit d'excellente qualité, répond Annie Geay. L'innovation s'impose plus que jamais aujourd'hui, pour être compétitif sur les marchés internationaux ».

Des entreprises exportent avec succès

Nombre d'entreprises ont compris ces problématiques et tournent leur activité vers l'export. Certaines résistent encore et toujours à la crise grâce à cette stratégie d'investissement. C'est le cas pour Touax, société de construction de locaux provisoires. La construction modulaire intéresse des clients comme les grands groupes du bâtiment et des travaux publics, les collectivités locales, les industriels. L'entreprise de 150 ans recense 1020 salariés, un chiffre d'affaires de 300 millions d'euros dont 90 % réalisé à l'international et un investissement en R&D s'élevant à 55 millions d'euros. L'entreprise est présente en Allemagne, Belgique, Espagne, Pologne, Etats-Unis… Touax comprend deux usines, une en France en Eure-et-Loir, l'autre en République Tchèque. Un pied dans différents pays pour optimiser encore l'export.

source : http://www.lefigaro.fr/entreprise/2009/01/05/05011-20090105ARTFIG00490-l-export-une-strategie-au-service-de-l-innovation-.php

Comment protéger son innovation ?

Différentes options existent pour préserver son innovation des plagiats ou contrefaçons.

La première étape à accomplir en vue de la protection de son innovation consiste à savoir si elle est protégeable et comment. En effet, toute innovation n'est pas nécessairement protégeable par un brevet, titre de propriété industrielle. Pour ce faire elle doit répondre à trois critères : elle doit être nouvelle, pouvoir connaître une application industrielle et doit relever d'une activité inventive. Si l'innovation répond à ces critères, elle peut être protégée. Pour une innovation technique, un nouveau produit ou une amélioration apportée à un produit, on utilise le brevet. Ce dernier peut également être utilisé pour protéger des travaux de recherche et, sous certaines conditions, les méthodes de fabrication.

La confidentialité peut être une solution

Si l'innovation devant être protégée ne répond pas à ces critères, il reste la solution de la confidentialité, ou secret. Selon le site de l'Institut national de la propriété industrielle (INPI), « le secret consiste à ne pas diffuser dans le public les connaissances élaborées ou acquises. Il permet de protéger les procédés, formules de fabrication ou autres éléments techniques non brevetés, les connaissances techniques, utiles à la mise en œuvre d'un processus industriel, organisationnel ou commercial. Ils concernent les produits dont la diffusion ne révèle pas aux concurrents leur composition ou leur fonctionnement. » La confidentialité reste une valeur sûre, bénéfique à toute innovation, mais impliquant des efforts particuliers de la part de toute l'entreprise concernée. D'autres procédures existent selon les besoins : dépôt de marque, de nom de domaine, le droit d'auteur. L'INPI est un interlocuteur incontournable dans cette phase de protection.

Un « cahier de laboratoire » pour les PME

Dorénavant, les PME innovantes peuvent, comme les laboratoires de recherche, opter pour « le cahier de laboratoire ». Cet outil pratique, disponible notamment auprès de l'association Réseau Curie, permet de consigner les travaux de recherche. Il fait également office de preuve écrite pour indiquer l'antériorité de l'innovation. Le chercheur inscrit au jour le jour les travaux réalisés, avec date et signature. Parmi ses nombreuses qualités opérationnelles, il permet la traçabilité des travaux, de l'idée à la conclusion. Une étape capitale dans la protection de l'innovation. L'utilisation est relativement simple, il se présente sous la forme d'un cahier A4, comportant un numéro unique pour assurer sa traçabilité.


source : http://www.lefigaro.fr/entreprise/2009/01/08/05011-20090108ARTFIG00378-comment-proteger-son-innovation-.php


5.1.09

L'UE et le Brésil adoptent la feuille de route de leur partenariat stratégique à l'occasion de leur second sommet

L'UE et le Brésil tiendront leur second sommet le 22 décembre prochain à Rio de Janeiro, au Brésil. L'Union y sera représentée par le président français, Nicolas Sarkozy, et le président de la Commission, José Manuel Durao Barroso. Le sommet sera organisé par le président brésilien Luiz Inacio Lula da Silva. Il donnera l'occasion aux trois dirigeants d'échanger leurs vues sur des questions internationales et régionales d'intérêt commun. La crise financière et économique planétaire sera au cœur des discussions. D'autres thèmes importants, parmi lesquels le changement climatique, l'énergie, le multilatéralisme et la situation politique dans la région du cône Sud, seront également débattus. Le sommet débouchera principalement sur l'adoption d'un plan d'action conjoint exposant les priorités politiques et les actions du partenariat stratégique UE-Brésil.

Le président Barroso a déclaré: «La crise financière et l'action dynamique du Brésil au sein du G20 ont une nouvelle fois démontré l'importance du dialogue établi avec des pays émergents comme le Brésil. Ce pays contribue aux efforts déployés pour relever certains des grands défis internationaux du moment comme le changement climatique et les énergies durables. Le sommet de Rio nous permettra d'examiner les moyens d'aborder ces questions importantes et de mieux collaborer de manière à garantir un système multilatéral efficace.»

La commissaire Benita Ferrero-Waldner a déclaré: «En plus d'être une feuille de route qui reflète l'ambition de notre relation, le plan d'action conjoint qui sera adopté par l'UE et le Brésil à Rio de Janeiro nous permettra surtout de mettre au point ensemble des actions concrètes dans toute une série de domaines comme l'éducation, la culture, les droits de l'homme et les questions de réglementation. Ce plan d'action contribuera grandement, selon moi, à faire en sorte que ce partenariat stratégique profite pleinement à nos citoyens

Le partenariat stratégique UE-Brésil confère une nouvelle ambition à la relation entre l'UE et le Brésil, en particulier dans les plus hautes sphères politiques, en mettant l'accent sur la coopération internationale. Il s'appuie par ailleurs sur des relations bilatérales préexistantes qu'il s'attache à étendre et à approfondir dans des domaines comme la science, les technologies et l'innovation, le commerce et l'investissement, la politique régionale, les affaires sociales et l'emploi, les migrations, etc.

Le plan d'action conjoint repose sur les piliers suivants:

  • promouvoir la paix et une sécurité globale grâce à un système multilatéraliste efficace;
  • renforcer le partenariat économique, social et écologique en vue d'encourager le développement durable;
  • promouvoir la coopération régionale;
  • promouvoir la science, les technologies et l'innovation;
  • promouvoir les échanges interpersonnels et culturels.

Pour de plus amples informations, voir:

 

2.1.09

Digital Music : 200 start-ups de plus en 2008

Le blog anglais Music Ally répertorie pas moins de 200 start-up innovantes qui ont pris leur envol en 2008. C'est le genre d'inflation dont il est toujours bon de prendre la mesure, parce qu'elle signifie que l'innovation se porte bien, en particulier dans le secteur de la musique en ligne et des nouveaux médias.
 

Le blog anglais Music Ally répertorie ainsi 200 start-up innovantes qui ont pris leur envol en 2008, parmi lesquelles on compte par exemple MusicMakesFriends, service sur abonnement à forte composante communautaire présent dans neuf pays européens, ou encore TopSpin, la compagnie de l'ex-patron de Yahoo Music, Ian Rogers, qui propose de nouveaux services aux artistes indépendants.

Dans la catégorie de ce qui buzze sévèrement en cette toute fin d'année, sans que l'on perçoive réellement où cela nous mène ni le moindre début d'idée de modèle économique viable, figure Blip.fm, sorte de Twitter musical qui permet de recommander, au gré de son humeur, l'écoute d'une chanson à ses suiveurs.

Quelques nouveaux gros calibres du secteur de la musique digitale, comme Comes With Music de Nokia ou MySpace Music, égrennent cette liste, mais aussi des jeunes pousses du Web au modèle très controversé, comme le moteur de recherche MP3 SongBeat, ou encore des innovations comme BlogRemix, application développée par les laboratoires de Yahoo, qui permet de mixer la musique en provenance de ses blogs MP3 préférés.

Un beau survol de toute l'innovation dont fut porteuse l'année 2008, qui devrait en inspirer plus d'un pour 2009...

source : http://www.musicspot.fr/actualites/technologies/digital-music-200-start-ups-de-plus-en-2008-10003520.htm