29.3.09

Mesmo com crise, setor de VC/PE deve continuar crescendo

Apesar da crise internacional que afeta a economia mundial, a indústria de Private Equity no Brasil atingiu um novo recorde, com total de capital comprometido de U$ 26,6 bilhões. Em 2007 esse valor era de U$ 16,7 bilhões. Para Luiz Eugenio Figueiredo, presidente da ABVCAP, trata-se de um crescimento surpreendente, mas que deve ser impactado pela crise. Entretanto, Figueiredo estima um crescimento do setor acima de 10% neste ano.

"Estamos confiantes de que vamos continuar crescendo, e tem alguns aspectos que ajudam o nosso ponto de vista em relação ao crescimento do Private Equity e Venture Capital no país", declara Figueiredo. Ele ressalta que os países emergentes estão sendo foco de maior atenção nos momentos de turbulência, e que diante da magnitude da crise nos países desenvolvidos, os investidores tendem a buscar oportunidades nos países emergentes. Figueiredo ainda acrescenta que o BRIC – formado por Brasil, Rússia, Índia e China – vem sendo foco de atenção, e há indicadores que beneficiam o Brasil na atração de capital perante outros países que compõem esse bloco.

Do total de capital comprometido para investimentos em PE e VC, cerca de 58% são de investidores estrangeiros. Até o primeiro semestre de 2008, eles captaram para o Brasil cerca de U$ 1,11 bilhão, o que corresponde a 43% dos recursos levantados no ano passado.

Outro fator que pode acelerar o crescimento da indústria é a alocação dos fundos de pensão. Hoje, esses fundos brasileiros alocam menos de 2% do patrimônio total para Venture Capital e Private Equity, enquanto que a média internacional é de 8 a 10%. "Os fundos de pensão ainda têm espaço em seu portfólio para alocação em VC/PE", afirma Luiz Eugenio.

Em 2008, a participação dos fundos de pensão em novas captações chegou a 50%. No montante do capital comprometido, esses fundos brasileiros responderam por 24% do total, o que equivale a U$6,4 bilhões.

Os fundos de VC/PE também estão com recursos para investir neste ano. Dos U$ 26,6 bilhões de capital comprometido, U$ 11 bilhões ainda estão disponíveis para serem alocados. "O setor tem recursos e vai buscar auxiliar as empresas para continuarem os seus planos de negócios nos próximos meses", diz Figueiredo.

Segundo informações do censo feito pelo Centro de Estudos de Private Equity da FGV, a indústria de PE/VC conta atualmente com 142 gestores, 1.414 profissionais, 181 fundos e 480 empresas em portfólio. Até o primeiro semestre do ano passado, foram abertos 24 fundos que captaram U$ 2,6 bilhões.

As boas perspectivas para o PE&VC serão detalhadamente debatidas, por especialistas brasileiros e estrangeiros, no Congresso anual da ABVCAP, que ocorrerá em abril em São Paulo. A Conferênccia é o principal evento do setor e deve contar com a participação de aproximadamente 500 pessoas.

ABVCAP (www.abvcap.com.br) - Fundada no ano de 2000, a ABVCAP é uma instituição sem fins lucrativos, voltada ao desenvolvimento, estímulo e propagação de investimentos de longo prazo no setor real da economia brasileira, a partir de veículos de investimento e capitalização de empresas e projetos empresariais e de infra-estrutura no Brasil. A ABVCAP atua, portanto, como entidade representativa no Brasil do setor de "capital empreendedor" (também denominado "private equity e venture capital").

A ABVCAP tem a missão de ampliar e aprimorar as várias frentes de investimento de longo prazo no Brasil, em sintonia com as principais práticas internacionais nesse tema, quando aplicáveis às condições e ao mercado brasileiro. Nesse contexto, destaca-se na missão da ABVCAP sua integração estratégica e essencial aos mercados de capitais, como agente formulador e importante propulsor e reciclador de ativos/empresas das bolsas de valores. | www.abvcap.com.br
 

Aux Etats-Unis, l'innovation n'est pas l'apanage des acteurs nationaux

Outre-atlantique, et contrairement au reste du monde, les brevets déposés ne le sont pas majoritairement par des compagnies américaines, mais asiatiques.

Aux Etats-Unis, pays des grandes entreprises technologiques, l'innovation n'est pas le fruit des sociétés nationales. Une étude de Thomson Reuters montre que sur les dix plus importantes entreprises ayant déposé des brevets en 2008 aux Etats-Unis, seulement trois sont de nationalité américaine, les sept autres étant asiatiques. Le plus important est le Coréen, Samsung Electronic avec plus de sept mille quatre cents brevets. IBM est deuxième avec mille brevets déposés en moins. En troisième arrive Microsoft qui a déposé environ trois mille brevets.

Les entreprises européennes dominent leur région

Le huitième du classement, General Electrics, est donc la dernière société américaine de la liste. Tous les autres sont exogènes. La situation de l'Amérique est unique, note le rapport. Dans le reste du monde, l'innovation est dominée par les acteurs nationaux. En Europe, Samsung Electronic est la seule entreprise non européenne à se hisser dans les dix premiers. L'Europe est, toujours d'après le rapport, une des zones où le nombre de brevets déposés est le plus faible. Siemens, plus important innovateur de la région en a déposé moins de trois mille. Aucune entreprise européenne n'entre dans un classement à l'international.

L'innovation est dominée par l'Asie

Les autres pays étudiés sont asiatiques. Que ce soit en Chine, au Japon ou en Corée, aucune entreprise extranationale n'a déposé suffisamment de brevet pour rentrer dans les dix plus importants investisseurs. Le rapport met en avant que les sociétés asiatiques ont conscience de l'importance de leur marché national. Elles y réinvestissent donc massivement dans le domaine de l'innovation. La région asiatique est à l'heure actuelle la plus créative. Le Japon est le pays ou le nombre de brevets déposés est le plus important au monde d'après le rapport.

23.3.09

Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN)

O Programa FAPESP de Pesquisa em Bioenergia (BIOEN) objetiva estimular e articular atividades de pesquisa e desenvolvimento utilizando laboratórios acadêmicos e industriais para promover o avanço do conhecimento e sua aplicação em áreas relacionadas à produção do Bioenergia no Brasil.

O BIOEN inclui cinco divisões:

  1. Divisão de Biomassa para Bioenergia (com foco em cana-de-açúcar);
  2. Divisão de Processo de Fabricação de Biocombustíveis;
  3. Divisão de Biorefinarias e Alcoolquímica;
  4. Divisão de Aplicações do Etanol para Motores Automotivos: motores de combustão interna e células-combustível; e
  5. Divisão de Pesquisa sobre impactos sócio-econômicos, ambientais, e uso da terra.

O BIOEN conta com uma sólida base de pesquisa exploratória acadêmica relacionada às cinco divisões. Espera-se que essas atividades exploratórias possam gerar novos conhecimentos e formar recursos humanos altamente qualificados, essenciais para aprimorar a capacidade da indústria em tecnologias dirigidas ao etanol e aumentar sua competitividade interna e externa.

O BIOEN inclui pesquisa acadêmica e, quando apropriado, estabelece parcerias para o desenvolvimento de atividades de pesquisa cooperativa entre universidades e institutos e pesquisa no Estado de São Paulo e empresas, compartilhando recursos humanos, materiais e financeiros.

Nessas parcerias, os detalhes específicos dos temas de interesse são especificados de acordo com o interesse do parceiro privado e do compromisso da FAPESP em fomentar pesquisa no Estado de São Paulo.

Outras agências, tanto do governo federal como de outros estados, foram convidadas a participar do BIOEN-FAPESP. O Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do CNPq, e a Fapemig já manifestaram interesse em participar e outras agências estão estudando seu comprometimento com o Bioen.

Le Chili et l'Inde signent un accord sur l'innovation techonologique dans les zones rurales

   SANTIAGO, 20 mars (Xinhua) -- Le Chili et l'Inde ont signé  vendredi un accord sur l'introduction de l'innovation  techonologique dans les zones rurales, en promouvant les  télécommunications, notamment par la mise en place des systèmes  WiFi et WiMax. 

     L'accord a été signé à Chennai, une ville indienne, durant la  visite en Asie de la présidente chillienne Michelle Bachelet. 

     L'accord prévoit également un renforcement de la coopération  concernant la formation du personnel dans les zones rurales afin  de démocratiser l'utilisation de l'ordinateur et d'internet. 

 
     Les deux pays mèneront également des efforts conjoints pour  créer et mettre en oeuvre des paquets technologiques et des  systèmes d'information basés sur des outils numériques permettant  de faciliter le processus de décision en matière de gestion de  l'agriculture.
 

16.3.09

Innovation aux Etats-Unis : l'Amérique se reposerait-elle sur ses lauriers ?

Le récent rapport [1] de la Fondation pour l'Innovation et les Technologies de l'Information [2] a le mérite de frapper les esprits et de relancer la réflexion pré-électorale sur le recul (relatif) des Etats-Unis en matière d'innovation. Si l'on considère les progrès en termes d'innovation réalisés au cours des dix dernières années, les Etats-Unis arriveraient en effet derniers d'un classement de 40 pays !

On le sait, les capacités d'innovation et l'économie de la connaissance sont devenues les critères majeurs de concurrence entre les nations développées. Ces dernières cherchent par ce biais à attirer un maximum d'entreprises à forte valeur ajoutée. Le rapport de ITIF, évalue la compétitivité en termes d'innovation dans les différents pays du monde. Il fait suite à un autre rapport dont nous nous faisions l'écho récemment [3], et qui menait la même analyse mais pour les différents états des Etats-Unis.

Les mêmes indicateurs, seize au total, ont été utilisés pour évaluer la performance des 40 pays les plus développés technologiquement. Ils ont été regroupés en six catégories :
- entrepreneuriat,
- capital humain,
- politiques de soutien,
- infrastructures d'information et de communication,
- capacité d'innovation et
- performance économique.

Il est important de noter que ces mesures de performance sont en général rapportées au nombre d'habitant ou au PIB du pays. Par exemple, le nombre de chercheurs pour mille habitants, ou les investissements en capital-risque en pourcentage du PIB. Contrairement à bon nombre d'études réalisées précédemment, cette analyse récente ne place pas les Etats-Unis en tête de peloton pour la compétitivité et l'innovation. Avec un résultat de 64 sur 100, le pays arrive en fait sixième de ce classement, nettement en deçà de Singapour, premier avec 73,4 points. L'Europe des 15 se place en 18ième position avec un score de 52,5.

Au total, les Etats-Unis devance l'Europe dans 13 des 16 indicateurs utilisés. Ces résultats masquent cependant de larges différences au sein des différents états européens, la Suède et le Danemark devancent ainsi les Etats-Unis au classement final. Les trois points forts du vieux continent en termes de compétitivité et d'innovation sont : une plus faible imposition des entreprises, le commerce extérieur et des investissements étrangers (ici hors UE) plus importants. On notera cependant avec intérêt que le rapport souligne les progrès considérables réalisés par l'Europe en termes de soutien à la recherche et à l'innovation, tant par le biais des institutions européennes que par l'action de chacun des pays membres.

Par ailleurs, il est intéressant de remarquer que si l'Europe présente des performances très variables selon les pays, nous retrouvons également des écarts considérables entre les différents états des Etats-Unis. Ainsi, si l'on considère les chiffres du classement national publié l'année dernière par l'ITIF [4] qui utilisait les mêmes indicateurs que ceux mentionnés plus haut, les performances d'innovation du Massachusetts, du Maryland et du Washington dépasseraient largement ceux de la Suède.

Mais le résultat le plus marquant de cette étude est que la totalité des 39 autres pays sondés a progressé plus rapidement que les Etats-Unis vers la nouvelle économie de la connaissance et de l'innovation. L'évolution des chiffres entre 1999 et 2009 en témoigne : 2,7 points de progression pour les Etats-Unis alors qu'à l'opposé, la Chine gagne elle presque 20 points. Les progrès réalisés par l'Europe des 15 et surtout l'Europe des 10 surpassent ceux des Etats-Unis, avec respectivement 8,5 et 12,3 points de gagnés en dix ans. Au final, si la grande Europe continuait sur une telle lancée, elle dépasserait les performances américaines en matière d'innovation d'ici 2020.

Ces résultats ont d'importantes implications pour les Etats-Unis. D'après les auteurs du rapport, si le pays veut redorer son blason, il doit mettre en place des politiques d'innovation à l'échelle fédérale. D'après l'ITIF, les Etats-Unis restent animés par un esprit libéral prônant la décentralisation ainsi que par un complexe de supériorité quant à leur place de leader en sciences et technologies. Résultats : ils n'ont pas développé de politiques d'innovation volontaristes à l'échelle nationales. Il est vrai qu'une partie des américains continuent de penser [5] que les problématiques d'innovation trouvent une réponse au niveau de chaque état, de chaque ville et de chaque établissement, et non dans les impulsions de Washington. Les grandes universités privés, en tête des classements internationaux, développent même une sorte de défiance vis à vis des initiatives fédérales.

Après tout, et sauf en temps de guerre, les Etats-Unis n'ont jamais eu recours à une telle stratégie. Mais, dans un monde ouvert, la super puissance est davantage exposée surtout si la capacité d'innovation des autres nations augmente plus vite dans le même temps.

La nouvelle Administration semble avoir compris le message. Elle envisage, en autres, de développer les mesures incitatives pour les entreprises innovantes, de faciliter l'accès du pays aux immigrants avec des compétences élevées, de favoriser l'économie numérique et de soutenir les institutions qui jouent un rôle décisif dans l'innovation. Elle envisage également la mise sur pied d'une fondation de l'innovation (la NIF), ainsi qu'une réforme du système national des brevets et de la FDA. Que de chantiers à ouvrir, surtout en ces temps de retournement économique où les moyens du Gouvernement fédéral sont précieux !


Peu d'entreprises bénéficient des aides fiscales en Europe

Selon une enquête exclusive de la CCI de Paris, seulement un entrepreneur sur cinq a obtenu une incitation fiscale.

Union européenne

Encore plus en période de crise, la recherche et l'innovation sont un enjeu majeur pour la survie des entreprises. Les aides fiscales nationales y sont les bienvenues. Or, seulement 18% des entrepreneurs dans dix pays de l'Union européenne déclarent en avoir bénéficié. C'est l'un des principaux enseignements qui ressort d'une enquête réalisée (1) par l'Ipsos pour l'Observatoire européen de la fiscalité des entreprises de la CCIP, dévoilée en exclusivité dans La Tribune.

En tête des entreprises bénéficiaires d'une aide fiscale figurent les sociétés hongroises (33%), espagnoles (29%) et néerlandaises (28%). La situation est bien différente en France (11%) et au Royaume-Uni (10%). "Les aides fiscales n'ont profité qu'à 9% des entreprises en Suède et à 5% en Allemagne, des résultats surprenants pour des pays loin d'être en retard sur le plan de la recherche et l'innovation", souligne Mirko Hayat, professeur affilié à HEC et secrétaire général de l'Observatoire. L'une des craintes des entreprises, notamment en France, est d'avoir ensuite un contrôle fiscal.

Pourtant près des trois quarts des sociétés interrogées connaissent l'existence d'un système d'incitations fiscales en faveur de la recherche et de l'innovation dans leur pays. Et elles ne remettent pas du tout en cause les dispositifs actuels. Bien au contraire: 72% d'entre elles ayant bénéficié d'une aide les jugent positifs. Sans surprise, la plupart des entrepreneurs estiment indispensables ou importants d'en profiter pour pouvoir développer leurs investissements en matière de recherche et d'innovation.

Des économies importantes peuvent en effet être réalisées. C'est le cas de 48% des entreprises de moins de 100 salariés ayant déjà touché une aide. Dans la majorité des cas (61%), les incitations fiscales sont plafonnées. Les aides reçues ont encouragé 45% des entrepreneurs à accroître leurs dépenses de recherche et d'innovation et/ou 48% à faire une économie.

Autre point essentiel: la direction d'une société ne va pas négliger la question du dispositif national de ce type d'aides afin de choisir le ou les pays d'implantation à l'étranger. Pour 74% des dirigeants interrogés, c'est un élément important à prendre en compte. Mais plus des deux tiers des entreprises déjà installées à l'étranger (76%) ne bénéficient pas des aides fiscales des pays d'accueil en matière de recherche et innovation. "A l'étranger, les chefs d'entreprises craignent la lourdeur administrative. Cela plaide pour une harmonisation européenne de ce type d'aides", conclut Mirko Hayat.


Source: http://www.latribune.fr/actualites/economie/international/20090313trib000354637/peu-dentreprises-beneficient-des-aides-fiscales-en-europe.html